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NOME

       bootparam - introdução aos parâmetros de inicialização do kernel do Linux

DESCRIÇÃO

       O kernel do Linux aceita certas 'opções de linha de comandos' ou 'parâmetros de inicialização' no momento
       em  que  é  iniciado. Em geral, isso é usado para suprir o kernel com informação a respeito do 'hardware'
       que o mesmo pode não estar apto para determinar por si só, ou para  prevenir/ignorar  os  valores  que  o
       kernel possa ter detectado de outra maneira.

       When  the  kernel is booted directly by the BIOS, you have no opportunity to specify any parameters.  So,
       in order to take advantage of this possibility you have to use  a  boot  loader  that  is  able  to  pass
       parameters, such as GRUB.

   The argument list
       The  kernel  command line is parsed into a list of strings (boot arguments) separated by spaces.  Most of
       the boot arguments have the form:

           name[=value_1][,value_2]...[,value_10]

       where 'name' is a unique keyword that is used to identify what part of the kernel the  associated  values
       (if  any)  are  to  be given to.  Note the limit of 10 is real, as the present code handles only 10 comma
       separated parameters per keyword.  (However, you can reuse the same keyword with up to an  additional  10
       parameters in unusually complicated situations, assuming the setup function supports it.)

       Most  of  the sorting is coded in the kernel source file init/main.c.  First, the kernel checks to see if
       the argument is any of the special arguments 'root=', 'nfsroot=', 'nfsaddrs=', 'ro',  'rw',  'debug',  or
       'init'.  The meaning of these special arguments is described below.

       Então  ele  caminha  por  uma  lista  de funções de configuração para verificar se a entrada de argumento
       especificada (como 'foo') está associada com uma uma função de setup ('foo_setup()') para um  dispositivo
       em  particular ou parte do kernel. Se você passou ao kernel a linha foo=3,4,5,6, então o kernel procurará
       no vetor de inicialização, para verificar se 'foo' estava registrado. Se estiver,  então  ele  chamará  a
       função  associada  a  'foo'  (foo_setup())  e manipulará os argumentos 3, 4, 5 e 6 como passados na linha
       comandos do kernel.

       Qualquer coisa da forma 'foo=bar' que não for aceita como função de setup como descrito  acima,  é  então
       interpretado  como  uma  variável  de  ambiente  a  ser  configurada.  Um  exemplo  (inútil?)  seria usar
       'TERM=vt100' como argumento de inicialização.

       Any remaining arguments that were not picked up by the kernel and were  not  interpreted  as  environment
       variables  are  then  passed onto PID 1, which is usually the init(1)  program.  The most common argument
       that is passed to the init process is the word 'single' which instructs it to boot the computer in single
       user mode, and not launch all the usual daemons.  Check the  manual  page  for  the  version  of  init(1)
       installed on your system to see what arguments it accepts.

   General non-device-specific boot arguments
       'init=...'
              Configura o comando inicial a ser executado pelo kernel. Se não estiver presente, ou não puser ser
              encontrado, o kernel tentará /sbin/init, então /etc/init, então /sbin/init, então /bin/sh e entrar
              em pânico se tudo isso falhar.

       'nfsaddrs=...'
              Configura  o  endereço  NFS  de  inicialização para entrada dada. Esse endereço de inicialização é
              usado no caso de inicialização por rede.

       'nfsroot=...'
              Configura o nome da raiz do NFS para a cadeia de caracteres dada. Se esta não começa  com  '/'  ou
              ','  ou  um  dígito,  então  será prefixada por '/tftpboot/'. Este nome da raiz é usado em caso de
              inicialização por rede.

       'root=...'
              Este argumento diz ao kernel que dispositivo será utilizado como sistema de arquivos raiz  durante
              a  carga.  O padrão dessa configuração é determinado em tempo de compilação e usualmente é o valor
              do dispositivo raiz onde o kernel foi construído. Para ignorar esse valor e selecionar  o  segundo
              controlador de disquete como dispositivo raiz,  pode-se usar 'root=/dev/fd1'.

              The  root  device  can be specified symbolically or numerically.  A symbolic specification has the
              form /dev/XXYN, where XX designates the device type (e.g., 'hd' for ST-506 compatible  hard  disk,
              with  Y  in  'a'–'d';  'sd'  for  SCSI compatible disk, with Y in 'a'–'e'), Y the driver letter or
              number, and N the number (in decimal) of the partition on this device.

              Note que isto nada tem a ver com a designação desses dispositvos em seu  sistema  de  arquivos.  A
              parte '/dev' é puramente convencional.

              A  especificação  numérica mais incômoda e menos portável dos dispositivos raiz possíveis acima no
              formato principal/secundário também é aceita. (por exemplo, /dev/sda3 é principal 8  e  secundário
              3, então você pode usar 'root=0x803' como uma alternativa.)

       'rootdelay='
              This  parameter  sets  the  delay  (in  seconds)  to  pause  before  attempting  to mount the root
              filesystem.

       'rootflags=...'
              This parameter sets the mount option string for the root filesystem (see also fstab(5)).

       'rootfstype=...'
              The 'rootfstype' option tells the kernel to mount the root filesystem as if it where of  the  type
              specified.   This  can be useful (for example) to mount an ext3 filesystem as ext2 and then remove
              the journal in the root filesystem, in fact reverting its format from ext3  to  ext2  without  the
              need to boot the box from alternate media.

       'ro' e 'rw'
              A opção 'ro' diz ao kernel para montar o sistema de arquivos raiz como 'somente leitura', para que
              programas  de verificação de consistência de sistemas de arquivos (fsck) possam fazer seu trabalho
              em um sistema de arquivos imóvel. Nenhum  processo  pode  escrever  nos  arquivos  do  sistema  em
              questão,  até  que  o  mesmo seja 'remontado' com capacidade de 'leitura/escrita (read/write), por
              exemplo, por 'mount -w -n -o remount /'. (Veja também mount(8).)

              A opção 'rw' diz ao kernel para montar o sistema raiz como 'escrita/leitura'. Este é o padrão.

       'resume=...'
              This tells the kernel the location of the suspend-to-disk data that you want the machine to resume
              from after hibernation.  Usually, it is the same as your swap partition or file.  Example:

                  resume=/dev/hda2

       'reserve=...'
              Esta é usada para proteger regiões de portas de E/S de sondagens. A forma do comando é:

                  reserve=iobase,extent[,iobase,extent]...

              Em algumas máquinas, pode ser necessário evitar que os controladores de  dispositivo  procurem  os
              mesmos  em regiões específicas (auto-probing). Isto pode ocorrer por causa de 'hardware' que reage
              mal à detecção, ou 'hardware' que é erroneamente identificado ou meramente o 'hardware'  que  você
              não quer que o kernel inicialize.

              O  argumento da linha de inicialização 'reserve' especifica uma região de portas E/S que não devem
              ser sondadas. Um controlador de dispositivo não irá sondar uma região reservada,  a  não  ser  que
              outro argumento de inicialização explicitamente espefique para fazê-lo.

              Por exemplo, a linha de inicialização

                  reserve=0x300,32  blah=0x300

              previne  todos  os  controladores  de  dispositivo,  exceto  o  controlador  'blah' da sondagem de
              0x300-0x31f.

       'panic=N'
              Por padrão, o kernel não reinicializará após um pânico, mas esta opção causará  a  reinicialização
              do kernel, após N segundos (se N > 0). Estee timeout de pânico pode ser configurado por

                  echo N > /proc/sys/kernel/panic

       'reboot=[warm|cold][,[bios|hard]]'
              Desde o Linux 2.0.22 a reinicialização é por padrão uma reinicialização fria (cold reboot). Alguém
              pergunta  pelo  antigo  padrão  'reboot=warm'.  (Um 'cold reboot' pode ser necessário para resetar
              certos 'hardwares', mas pode destruir qualquer dado  em  'cache'  de  disco  que  não  tenha  sido
              escrito.  Uma  reinicialização  quente  (warm  boot)  pode  ser  mais  rápida).  Por  padrão,  uma
              reinicialização é difícil, requisitando-se que o controlador do teclado para  pulsar  o  fluxo  da
              linha  de  reset  baixa,  mas  há  ao  menos  um  tipo  de  placa-mãe  que não funcionará. A opção
              'reboot=bios', ao contrário, passará através do 'BIOS'.

       'nosmp' e 'maxcpus=N'
              (Somente quando __SMP__ estiver definido.) Uma opção de linha de comando de 'nosmp' ou 'maxcpus=0'
              irá desabilitar  completamente  a  ativação  do  SMP  (multi  processamento  simétrico);  a  opção
              'maxcpus=N' limita o número máximo de CPUs ativadas no modo SMP em N.

   Boot arguments for use by kernel developers
       'debug'
              Kernel messages are handed off to a daemon (e.g., klogd(8)  or similar) so that they may be logged
              to disk.  Messages with a priority above console_loglevel are also printed on the console.  (For a
              discussion  of log levels, see syslog(2).)  By default, console_loglevel is set to log messages at
              levels higher than KERN_DEBUG.  This boot argument will cause the kernel to  also  print  messages
              logged  at  level  KERN_DEBUG.   The  console  loglevel can also be set on a booted system via the
              /proc/sys/kernel/printk file (described in syslog(2)), the syslog(2)   SYSLOG_ACTION_CONSOLE_LEVEL
              operation, or dmesg(8).

       'profile=N'
              É  possível  habilitar uma função de profiling no kernel, se alguém desejar ver onde o kernel está
              gastando seus ciclos de CPU. O profiling pode ser habilitado configurando  a  variável  prof_shift
              para  um  valor  que não zero. Isto pode ser feito tanto especificando-se CONFIG_PROFILE durante a
              compilação, ou dando-se a opção 'profile='. Agora o valor de prof_shift será N,  quando  dado,  ou
              CONFIG_PROFILE_SHIFT,  quando este é dado, ou 2, o padrão. A significância dessa varaiável é que a
              mesma dá a granularidade do profiling: a cada pulso do clock, se o sistema estiever  executando  o
              kernel, um contador é incrementado:

                  profile[address >> prof_shift]++;

              A  informação  bruta  de  profiling pode ser lida em /proc/profile. Provavelmente, você irá deseja
              usar uma ferramenta como readprofile.c para  ordená-la.  Escrever  em  /proc/profiles  limpará  os
              contadores.

   Boot arguments for ramdisk use
       (Apenas  se  o kernel foi compilado com CONFIG_BLK_DEV_RAM.) Em geral é uma má idéia usar um disco de RAM
       (ramdisk) no Linux—o sistema usará a memória disponível de forma mais eficiente sozinho.  Mas  durante  a
       inicialização  é  frequentemente útil carregar o conteúdo do disquete em um disco de RAM. Alguém pode ter
       um sistema no qual seja necessário que alguns módulos sejam carregados  (para  sistemas  de  arquivos  ou
       'hardware') antes que o disco principal possa ser acessado.

              In  Linux  1.3.48,  ramdisk  handling  was changed drastically.  Earlier, the memory was allocated
              statically, and there was a 'ramdisk=N' parameter to tell its size.  (This could also  be  set  in
              the  kernel  image  at  compile  time.)   These  days  ram  disks  use  the buffer cache, and grow
              dynamically.  For a lot of information on the current ramdisk setup, see the  kernel  source  file
              Documentation/blockdev/ramdisk.txt (Documentation/ramdisk.txt in older kernels).

              Existem quatro parâmetros, dois booleanos e dois inteiros.

       'load_ramdisk=N'
              Se N=1, carrega um ramdisk. Se N=0, Não carrega um ramdisk (Este é o padrão.)

       'prompt_ramdisk=N'
              Se  N=1,  pede  a  inserção do disquete (Este é o padrão). Se N=0, não pede a inserção do disquete
              (assim, esse parâmetro nunca é necessário).

       'ramdisk_size=N' ou (obsoleto) 'ramdisk=N'
              Configura o tamanho máximo do(s) ramdisk(s) para N kB. O padrão é 4096 (4 MB).

       'ramdisk_start=N'
              Configura o número do bloco inicial (a simetria no disquete onde o ramdisk começa) para N. Isso  é
              necessário no caso de o ramdisk seguir uma imagem do kernel.

       'noinitrd'
              (Somente  se  o kernel foi compilado com CONFIG_BLK_DEV_RAM e CONFIG_BLK_DEV_INITRD.) Atualmente é
              possível compilar o kernel para  usar  initrd.  Quando  esta  característica  está  habilitada,  o
              processo de inicialização carregará o kernel e um ramdisk inicial; então, o kernel converte initrd
              em  um  ramdisk 'normal' que é montado em leitura/escrita como dispositivo raiz; então, /linuxrc é
              executado; depois, o sistema de arquivos raiz 'real' é montado e o sistema de  arquivos  initrd  é
              movido  para  /initrd;  finalmente,  a  sequência de inicialização usual é executada (por exemplo,
              chamada de /sbin/init.

              For  a  detailed   description   of   the   initrd   feature,   see   the   kernel   source   file
              Documentation/admin-guide/initrd.rst (or Documentation/initrd.txt before Linux 4.10).

              The 'noinitrd' option tells the kernel that although it was compiled for operation with initrd, it
              should  not go through the above steps, but leave the initrd data under /dev/initrd.  (This device
              can be used only once: the data is freed as soon as the last  process  that  used  it  has  closed
              /dev/initrd.)

   Boot arguments for SCSI devices
       Notação geral para esta seção:

       iobase -- a primeira porta de E/S que a controladora SCSI ocupa. São especificados em notação hexadecimal
       e usualmente encontram-se na área de 0x200 a 0x3ff.

       irq  -- a interrupção de 'hardware' em que a placa está configurada para usar. Valores válidos dependerão
       da placa em questão, mas serão usualmente 5, 7, 9, 10, 11, 12 e 15. Os  outros  valores  são  normalmente
       utilizados  por periféricos comuns, como discos rígidos IDE, controladores de disquete, portas seriais, e
       assim por diante.

       scsi-id -- a identidade que a adaptadora  usa  para  se  autoidentificar  no  bus  SCSI.  Algumas  poucas
       adaptadoras  permitem  que  você  modifique  este  valor,  mas a maioria tem permanentemente especificado
       internamente. O padrão usual é 7, mas as placas Seagate e Domain TMC-950 usam 6.

       parity -- se a controladora SCSI deve esperar os  dispositivos  conectados  para  fornecer  um  valor  de
       paridade  com  toda  troca  de  informação. Especificando um 'um', indica que a checagem de paridade está
       habilitada e um 'zero' desabilita a checagem de paridade. Novamente, nem todas as adaptadoras suportam  a
       seleção de paridade como um argumento de inicialização.

       'max_scsi_luns=...'
              Um  dispositivo  SCSI  deve  possuir um número de 'subdispositivos' contidos em si. O exemplo mais
              comum é um desses novos CD-ROMS SCSI que podem manipular mais de um disco por vez.  Cada  CD  está
              endereçado  como um 'Número de Unidade Lógica' (Logical Unit Number -- LUN) daquele dispositivo em
              particular. Mas a maioria dos dispositivos, como discos rígidos, controladores de  fita  e  outros
              são apenas um dispositivo e serão designado por LUN zero.

              Alguns  dispositivos  SCSI  pobremente projetados não suportam ser testados para LUNs não iguais a
              zero. Por isso, se a flag de compilação CONFIG_SCSI_MULTI_LUN não estiver  configurada,  os  novos
              kernels irão, por padrão, testar apenas LUN zero.

              Para   especificar   o   número   de   LUNs  provados  durante  a  inicialização,  pode-se  entrar
              'max_scsi_luns=n' como um argumento de inicialização, onde 'n' é um número entre um e  oito.  Para
              evitar  os  problemas  descritos  acima,  pode-se  usar  n=1  para  evitar  transtornos  bem  como
              dispositivos quebrados.

       Configuração de Controladores de Fita SCSI
              Algumas configurações de inicialização do controlador de fita SCSI pode ser alcançadas usando-se o
              seguinte:

                  st=buf_size[,write_threshold[,max_bufs]]

              Os dois primeiros números são especificados em unidades de kB. O  buf_size  padrão  é  32 kB  e  o
              tamanho  máximo  que  pode  ser especificado são ridículos 16384 kB. O write_treshold é o valor no
              qual o 'buffer' é enviado à fita, com valor padrão de 30 kB. O número máximo  de  'buffers'  varia
              com o número de controladores detectados e possui o padrão de dois. Um exemplo de uso seria:

                  st=32,30,2

              Full  details  can  be  found in the file Documentation/scsi/st.txt (or drivers/scsi/README.st for
              older kernels) in the Linux kernel source.

   Discos rígidos
       Parâmetros do controlador de disco/CDROM IDE
              O controlador IDE aceita vários parâmetros, que variam de especificações  da  geometria  do  disco
              para  suporte  de  chips  de  controladoras  quebrados.  Opções  específicas  do  controlador  são
              especificadas usando-se 'hdX' com 'X' entre 'a'–'h'.

              Outras opções não específicas do controlador, são especificadas com  o  prefixo  'hd='.  Note  que
              usando  um  prefixo  específico  de  controlador  para  uma  opção  não  específica de controlador
              continuará funcionando e a opção será aplicada como esperado.

              Also note that 'hd=' can be used to refer to the  next  unspecified  drive  in  the  (a,  ...,  h)
              sequence.   For  the  following  discussions, the 'hd=' option will be cited for brevity.  See the
              file    Documentation/ide/ide.txt    (or    Documentation/ide.txt    in    older    kernels,    or
              drivers/block/README.ide in ancient kernels) in the Linux kernel source for more details.

       The 'hd=cyls,heads,sects[,wpcom[,irq]]' options
              Essas  opções  são  usadas  para especificar a geometria física do disco. Apenas os três primeiros
              valores são requeridos. Os valores de  cilindros/cabeças/setores  serão  aqueles  utilizados  pelo
              fdisk.  O  valor  de  pre-compensação  de  escrita  é  ignorado  nos  discos  IDE.  O valor do IRQ
              especificado será o IRQ utilizado pela interface na qual o controlador reside e não  um  parâmetro
              específico do controlador.

       A opção 'hd=serialize'
              O  chip  de  interface  dual  IDE  CMD-640  é  quebrado  em  seu  próprio  projeto, pois quando os
              controladores da interface secundária são usados ao mesmo tempo que os controladores da  interface
              primária,  isto  corromperá seus dados. Usando esta opção, diz-se ao controlador para assegurar-se
              que as interfaces nunca serão usadas ao mesmo tempo.

       A opção 'hd=noprobe'
              Não há verificação do controlador especificado. Por exemplo:

                  hdb=noprobe hdb=1166,7,17

              desabilitará a verificação, mas continuará especificando a  geometria  do  controlador,  para  que
              possa ser registrado como um bloco de dispositivo válido e, conseqüentemente, utilizável.

       A opção 'hd=nowerr'
              Alguns  controladores  aparentemente tem o WRERR_STAT um tanto imobilizado. Essa opção habilita um
              paliativo para esses dispositivos quebrados.

       A opção 'hd=cdrom'
              Isso diz ao controlador IDE que há um CD-ROM compatível com ATAPI conectado no lugar de  um  disco
              rígido  IDE normal. Em muitos casos, o CD-ROM é identificado automaticamente, mas se não for, esta
              opção pode ajudar.

       Opções do controlador de disco padrão ST-506 ('hd=')
              O controlador de disco padrão aceita argumentos de geometria de discos  similares  ao  controlador
              IDE.  Note,  contudo,  que  ele  só  espera  três  valores  (C/H/S); algum mais ou algum menos e o
              controlador irá ignorar-te silenciosamente. Além disso, só aceita 'hd=' como argumento, quer dizer
              'hda=' e outros não são válidos aqui. O formato é o seguinte:

                  hd=cyls,heads,sects

              Se houver dois discos instalados, o acima é repetido com os parâmetros  da  geometria  do  segundo
              disco.

   Dispositivos Ethernet
       Controladores  diversos usam argumentos diversos, mas todos eles, ao menos, se parecem, usando um IRQ, um
       valor base de porta de E/S e um nome. Em sua forma mais genérica, se parece com o que segue:

           ether=irq,iobase[,param_1[,...param_8]],name

       O primeiro argumento não numérico é entendido como o  nome.  Os  valores  de  'param_n'  (se  aplicáveis)
       usualmente têm significados diferentes para cada tipo de placa/controlador. Valores 'param_n' típicos são
       usados para especificar coisas como endereço de memória compartilhada, seleção de interface, canal de DMA
       e coisas assim.

       O  uso mais comum desse parâmetro é forçar a verificação da existência de uma segunda placa de rede, pois
       o padrão é 'procurar' apenas uma. Isso pode ser executado com um simples:

           ether=0,0,eth1

       Note que os valores de zero para os valores de IRQ e base de E/S no exemplo  acima,  diz  ao  controlador
       para executar autoverificação.

       O  'Ethernet-HOWTO' possui extensa documentação sopbre como usar múltiplas placas e sobre a implementação
       específica  de  'param_n'  de  placas/controladores,  onde  utilizados.   Leitores   interessados   devem
       encaminhar-se a seção daquele documento referente especificamente à suas placas.

   The floppy disk driver
       There  are  many  floppy driver options, and they are all listed in Documentation/blockdev/floppy.txt (or
       Documentation/floppy.txt in older kernels, or drivers/block/README.fd for ancient kernels) in  the  Linux
       kernel source.  See that file for the details.

   Controlador de som
       The  sound  driver  can  also  accept  boot  arguments  to  override the compiled-in values.  This is not
       recommended,  as  it  is  rather  complex.   It  is  described  in   the   Linux   kernel   source   file
       Documentation/sound/oss/README.OSS  (drivers/sound/Readme.linux  in older kernel versions).  It accepts a
       boot argument of the form:

           sound=device1[,device2[,device3...[,device10]]]

       onde cada valor 'deviceN' é um dos seguintes, no formato '0xTaaaId', e usados como segue:

       T - tipo de dispositivo: 1=FM, 2=SB, 3=PAS, 4=GUS, 5=MPU401, 6=SB16, 7=SB16-MPU401

       aaa - endereço de E/S em hexa.

       I - linha de interrupção em hexa (i.e., 10=a, 11=b, ...).

       d - canal de DMA.

       Como você pode ver, tudo fica bastante complicado,  e  é  melhor  compilar  seus  próprios  valores  como
       recomendado.   Usando  um  argumento  de  inicialização  'sound=0'  desabilitará  o  controlador  de  som
       inteiramente.

   The line printer driver
       'lp='
              Sintaxe:

                  lp=0
                  lp=auto
                  lp=reset
                  lp=port[,port...]

              Você pode ordenar ao controlador de impressão que porta usar e que portas  não  usar.  Em  segundo
              lugar,  mas  importante  é  se você não deseja que o controlador de impressão reinvidicar todas as
              portas paralelas disponíveis, assim outros controladores  (por  exemplo,  PLIP,  PPA)  pode  então
              usá-la.

              O  formato do argumento é um múltiplo de nomes de porta, Por exemplo, lp=none,parport0 para usar a
              primeira porta paralea para lp1, e  desativar  lp0.  Para  desativar  o  controlador  da  impresso
              totalmente, deve usar lp=0.

VEJA TAMBÉM

       klogd(8), mount(8)

       For up-to-date information, see the kernel source file Documentation/admin-guide/kernel-parameters.txt.

TRADUÇÃO

       A   tradução   para  português  brasileiro  desta  página  man  foi  criada  por  Valter  Ferraz  Sanches
       <vfs@ezlinux.cjb.net> e André Luiz Fassone <lonely_wolf@ig.com.br>

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Linux man-pages 6.9.1                              2 maio 2024                                      bootparam(7)